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REDUÇÃO DE PEDIDOS APAVORA O EMPRESÁRIO GRÁFICO.

            A conduta dos nossos governantes, em particular no que diz respeito a área econômica e a relação com os mercados mundiais, resultam em uma crise não só de ética e confiança neste nosso país, mas e principalmente,  deixando profundas marcas em todas as áreas de nossa economia.

E não irá melhorar neste ano de 2016. O recente repeteco de rebaixamento de credibilidade em nosso país e por sua vez suas empresas, além do péssimo desempenho do setor de serviços, bem como do comércio varejista, confirma dramaticamente a insegurança dos empresários, assim como também as dificuldades das famílias em ano de profunda recessão combinada com a elevação de preços.

 

            Famílias com seus orçamentos bastante apertados e temerosos com o fantasma do desemprego saem menos de casa, vão menos ao restaurante, viajam menos, enfim “fecham a mão” para quaisquer gastos o que ainda poderá custar muitos empregos. E como fica o mercado para nós da indústria gráfica?

             Temos diversos mercados que continuam crescendo e com isso poderão ser alvo das gráficas que, se estiverem preparadas para atender estes segmentos (nas diversas especialidades gráficas) na área de suporte comercial, solução de problemas, agilidade e tecnologia adequada, não sofrerão tanto quanto as que não estejam com seus planos de gestão avançados.

Estes mercados concentram-se nas áreas de:

  • Tecnologia da Informação e Segmentação – (Indústrias e Serviços)
  • Saúde Humana e segmentos correlatos (Indústrias e Serviços)
  • Agronegócio – (Indústria,  Comercio, Exportação e Serviços)
  • Educação – (Governo, Instituições, Material Didático, Serviços)
  • Alimentação – (Indústria, Exportação, Serviços correlatos, etc.)
  • Finanças e Seguros (Principalmente Prestação de Serviços).
  • Outros diversos segmentos menores que certamente continuam.

Por mais incrível que pareça, alguns colegas gráficos estão bombando, tendo encontrado o seu filão e otimizando seus processos de produção, praticamente sem investimentos limitando os tipos de trabalho que comercializam. A modernização da área comercial, foi um dos passos mais importantes destas empresas, presentes no centro-sul do Brasil. Um ponto importante foi alcançado com esta estratégia: são os preços competitivos. Como os consumidores vêm sofrendo com a diminuição do orçamento e solicitando tiragens menores, as gráficas tradicionais não se tornem atraentes, pois possuem um mínimo na quantidade e valores que só se tornam bons com um número alto de demanda. Estes colegas gráficos “fizeram a sua lição de casa a tempo” e conseguem hoje atingir mercados diferenciados com boa rentabilidade.

Há quem destoe deste desalento dominante. Em meio ao pessimismo quase generalizado  alimentado por uma série negativa de indicadores e perspectivas  um grupo de empresários mantém seus projetos e segue suas atividades propostas, ou seja: MUDAR e tomar uma ATITUDE, como vimos acima.

Não fique apavorado, pois com garra e vontade você não sucumbirá.

Aprofunde-se mais em cada um dos detalhes e ramificações dos segmentos acima descritos e aproveite as boas ideias para fazer de 2016 e 2017 o seu período de empreendedorismo. O Brasil está cheio de segmentos de mercado em crescimento, gostamos sempre de lembrar nossos leitores que nem sempre criar um novo negócio é a solução. Modificar o que já construímos e aliar a nossa experiência a novos mercados será sem dúvida a melhor solução para o seu desespero. Se você busca por inspiração, existem artigos que podem te ajudar, como os nossos posts no Facebook, por exemplo.

 

*Thomaz Caspary é consultor de empresas, Coach e diretor da Printconsult Ltda. – O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. – tel.: (11) 3167-6939.